Levantamento realizado pelo Sindicato do Comércio mostra lojistas pretendem começar a contratar em novembro


O comércio varejista da região traz uma boa notícia a quem está procurando uma oportunidade no mercado de trabalho: neste final de ano, mais empresas devem abrir vagas temporárias para atuar no varejo em relação a 2015. O dado consta em levantamento realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e mostra que metade dos comércios da região deve abrir oportunidades temporárias (no ano passado, a proporção era de um para três). 

A pesquisa mostra que 48% dos empresários entrevistados pretendem contratar ao menos um funcionário extra para a temporada 2016/2017 (no ano passado, eram 34% dos lojistas). Para 52% dos lojistas, no entanto, o quadro atual de colaboradores deve suprir a demanda durante o período.

Entre os comerciantes que aumentarão a equipe, 42% disseram que devem contratar dois funcionários extras. Para 33%, o reforço será de apenas um colaborador. Já entre 12% dos empresários, a expectativa é admitir três temporários, enquanto 10% pretendem ter mais quatro pessoas na equipe. Por fim, 3% têm intenção de abrir cinco ou mais postos de trabalho. 

De acordo com a maioria dos entrevistados (53%), as contratações temporárias devem começar em novembro, enquanto 42% dos lojistas disseram aguardar o mês de dezembro para convocar novos funcionários. Apenas 5% dos entrevistados disseram iniciar a contratação no mês de outubro.

“A pesquisa mostra que os comerciantes devem retardar um pouco o início das contratações, deixando para admitir mais próximo das semanas que antecedem o Natal, que é o período de maior movimentação de consumidores durante toda a temporada”, explica o gerente administrativo do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Marco Antonio Guimarães.

Para 66% dos lojistas, as vendas durante toda a temporada 2016/2017 serão melhores que no mesmo período passado (65% dos entrevistados em 2015). Já para 25%, o desempenho deverá se manter (29% no ano anterior), enquanto 9% dos comerciantes acreditam na diminuição do faturamento (6% em 2015). 

Entre os comerciantes que esperam aumento nas vendas, 32% deles estimam crescimento na faixa entre 5% e 10%. Outros 25% dos entrevistados creem em aumento entre 10% e 15%, enquanto 23% dos entrevistados esperam alta de, no máximo, 5%. A faixa de acréscimo acima de 15% foi citada por 20% dos empresários.

Já entre os empresários que projetam um cenário negativo neste ano, 80% deles apontaram a crise econômica como o principal motivo para uma possível queda nas vendas, seguido dos itens aumento da concorrência (11%) e desinteresse dos consumidores pela Baixada Santista (9%).

Mesmo com o aumento na quantidade de comércios oferecendo postos de trabalho temporários, o total de vagas neste ano deve ser um pouco menor em relação a 2015. “Havia cerca de 3 mil vagas, ao todo, no ano passado. Em 2016, a estimativa é de cerca de 2 mil oportunidades na região. As empresas continuam contratando, mas há uma mudança no número de colaboradores. Se antes o comércio chamava quatro pessoas, por exemplo, hoje irá admitir somente duas”, explica Guimarães.

Efetivação

Historicamente, após as festas de final de ano, entre dezembro e janeiro, muitas dessas vagas são eliminadas, já que nem todos os empregados temporários são absorvidos pelas empresas. Janeiro costuma ser o mês no qual há maior eliminação de vagas formais no comércio varejista, resultado do desligamento de trabalhadores temporários.

Na última temporada, a queda das receitas, somada ao aumento dos custos e à falta de perspectiva de recuperação das vendas, levou os empresários do comércio a reduzir despesas, o que, em muitos casos, significou diminuição do quadro de funcionários. 

Para este ano, com a estimativa de recuperação da economia, o quadro é mais favorável. “Apesar de o nome temporário sugerir que essa não é uma vaga fixa, o funcionário que fizer um bom trabalho no atendimento ao cliente tem grandes chances de conquistar o empregador e se juntar à equipe efetiva da loja após o fim da temporada”, lembra o gerente do Sindicato.

O levantamento foi realizado entre os dias 26 de setembro e 10 de outubro de 2016, com 700 entrevistados, nas nove cidades da Baixada Santista. A pesquisa tem caráter quantitativo, pelo método de levantamento com amostra aleatória simples e estratificada.

Alta reflete o melhor resultado mensal em todo o Estado de São Paulo 


Em julho, o comércio varejista na região do Litoral obteve o melhor desempenho do Estado de São Paulo, com o crescimento de 7,8% nas vendas na comparação com o mesmo mês de 2015. O faturamento real atingiu R$ 1,7 bilhão no mês. No acumulado dos sete meses do ano a elevação foi de 8,3% e, nos últimos doze meses, houve alta de 4,6%.

Seis das nove atividades analisadas apresentaram crescimento em julho na comparação com o mesmo mês de 2015. Os destaques positivos foram os segmentos de supermercados (16,2% e impacto de 6,4 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral), outras atividades (7,3% e colaboração de 1,3 p.p.) e farmácias e perfumarias (9,4% e contribuição de 0,9 p.p.).

Apenas os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-11,5% e impacto negativo de 0,7 p.p.), concessionárias de veículos (-5,8% e contribuição de -0,7 p.p.) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-2,9% e impacto de -0,2 p.p.) apresentaram retração em julho.

Esta foi a nona alta seguida nas vendas do varejo da região e a tendência é positiva por conta dos próximos meses serem comparados com uma base fraca e pela influência da região portuária devido ao crescimento do movimento do comércio exterior.

Entidade oferece emissão gratuita do documento até o próximo dia 14 de outubro para empresários da Baixada Santista


Em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) passou a emitir, este mês, o Certificado de Origem para empresários de Santos e região. A fim de estreitar o relacionamento com o público local, a Federação fará a emissão gratuita do Certificado de Origem até o próximo dia 14 de outubro.

O Certificado de Origem é um documento a ser providenciado pelo exportador nacional que comprova a origem brasileira da mercadoria e permite a ambas as partes uma isenção ou redução de impostos decorrentes dos acordos internacionais de comércio. Com a oferta gratuita pela entidade, o objetivo é reduzir as dificuldades do empreendedor na conquista do seu espaço em busca de novos mercados.

Para solicitar o documento, é necessário acessar o site http://certificados.fecomercio.com.br, clicar em “Cadastre-se aqui” e preencher os dados solicitados. Após essa etapa, o interessado deve selecionar o formulário de interesse e, então, será encaminhado um e-mail ao usuário após a aprovação do pedido.

Assim que receber a mensagem, o empresário deverá imprimi-la e levá-la ao posto de atendimento juntamente com quatro vias do formulário, a fatura comercial e a declaração de origem do produto.

O atendimento presencial será realizado na Sala do Empresário, que fica na sede do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (Avenida Ana Costa, 25 – Vila Mathias), das 8h30 às 17h30. Outras informações pelo telefone (13) 2101-2889.

Entidade apresenta agenda com sugestões para combate a problemas enfrentados pelo varejo da região


O Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista consolidou uma agenda de propostas aos candidatos a prefeito que participam da disputa eleitoral deste ano na região. A iniciativa da Entidade visa apresentar as principais dificuldades enfrentadas pelos comerciantes das nove cidades da Baixada Santista, além de indicar possíveis soluções.

O material fornece aos candidatos um mapa completo sobre a realidade do comércio regional, permitindo que considerem em seus planos de governo ações voltadas à melhoria do setor. A expectativa do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista é que, se implantadas, as medidas contribuam para o fortalecimento da economia local e no consequente aumento dos postos de trabalho.

“As propostas são uma forma de mostrarmos aos futuros governantes as principais urgências e reivindicações do comércio de nossa região. Devemos lembrar, ainda, que o comércio de bens e serviços é o principal empregador no Estado de São Paulo e, na Baixada Santista, tem papel fundamental no desenvolvimento econômico”, afirma o presidente do Sindicato, Alberto Weberman.

Propostas


Um dos pontos considerados na agenda de propostas é a necessidade de maior fiscalização dos vendedores ambulantes ilegais e das feiras itinerantes não regulamentadas. Além de oferecer mercadorias de origem duvidosa, o comércio ilegal concorre de forma desleal com os estabelecimentos legalizados, não gera empregos e tampouco recolhe tributos.

Outro aspecto abordado é a simplificação dos procedimentos relacionados às micro e pequenas empresas, especialmente no que tange à abertura e ao fechamento. O Sindicato do Comércio Varejista acredita que o aprimoramento da legislação que rege tais processos é fundamental para o progresso dos municípios. Por isso, deve ser previsto nas políticas públicas.

Nessa mesma linha, o documento considera a necessidade de informatização de procedimentos nas diferentes secretarias e departamentos de governo, a fim de reduzir custos e agilizar as atividades administrativas, o que estimulará o ambiente de negócios local.

A agenda de propostas contempla, ainda, a adoção de medidas voltadas à valorização do comércio de rua e ao aperfeiçoamento das legislações municipais, entre outros assuntos de interesse do empresariado. A proposta pode ser lida na íntegra por meio do link http://bit.do/Propostas_Prefeitos

Levantamento realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista também mostra a expectativa de consumo para a data comemorativa


O varejo da região mostra otimismo com as compras para o Dia das Crianças neste ano. É o que aponta pesquisa de expectativa de vendas e consumo para a data comemorativa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista. O levantamento revela que 73% dos empresários acreditam em vendas melhores em relação ao ano passado – em 2015, esse índice era de 55%. Outros 25% apostam na manutenção do nível das vendas (39% em 2015), e apenas 2% projetam queda no faturamento (ante 6% no ano anterior).

Entre os lojistas que esperam aumento nas vendas, 41% deles estimam crescimento superior a 15%. Outros 30% dos comerciantes creem em faturamento entre 5% e 10% maior neste ano, enquanto 15% dos entrevistados esperam alta entre 10 e 15%. O índice de crescimento de até 5% foi citado por 14% dos lojistas. Entre os empresários que projetam um cenário negativo neste ano, 100% deles apontaram a crise econômica como o principal motivo para uma possível queda nas vendas.

“A pesquisa mostra que o empresário está mais confiante neste semestre. Isso pode ser reflexo da formação de uma nova equipe econômica pelo governo e a expectativa do anúncio de medidas para enfrentar a crise. Todo esse cenário acaba contribuindo para a retomada da confiança e do consumo no varejo”, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Alberto Weberman.

Neste ano, a principal ação de vendas citada pelos lojistas é a divulgação em redes sociais, com 69% das respostas (27% em 2015), seguida de perto pela oferta de itens em promoção, lembrada neste ano por 68% dos empresários. A oferta de novos é uma estratégia lembrada por 50% dos entrevistados. Já decoração especial de vitrines foi citada por 12% dos lojistas, e a divulgação em rádio, jornais e TV, por 3%. No questionário, os comerciantes podiam escolher entre uma ou mais ações de vendas.

MAIORIA DOS CONSUMIDORES PRETENDE GASTAR ENTRE R$50,00 E R$100,00


Além da expectativa dos empresários, a pesquisa também mostra o perfil do consumidor para a data comemorativa. A maioria dos entrevistados (56%) disse que o presente escolhido deve ter preço entre R$ 50,00 e R$ 100,00 – em 2015, essa faixa de preços correspondia a 38% das respostas. Já para 23% dos consumidores, o orçamento para as compras das crianças neste ano compreende presentes entre R$ 101,00 e R$ 200,00 (31% no ano anterior). Outros 17% dos entrevistados pretendem gastar, no máximo, R$ 50,00 (20% em 2015). Itens entre R$ 201,00 e R$ 300,00 têm 3% de preferência (8% no ano passado) e, acima de R$ 300,00, 1% (3% em 2015).

Em relação à categoria de presentes que serão escolhidos, a preferência repete a ordem vista nos anos anteriores: brinquedos aparecem em 73% das respostas, seguidos por roupas (35%) e calçados (16%). Também se destacam os itens livros (11%), jogos de videogame (6%) e produtos eletrônicos (6%). Completam a lista de intenção de compra: artigos de informática (3%); artigos esportivos – como skate e patins (3%); CDs e DVDs (2%) e perfumes (1%). No questionário, os entrevistados podiam escolher entre uma ou mais opções de presentes.

As promoções e liquidações despertam atenção da maioria (50%) na hora da compra, enquanto 26% dos consumidores escolhem o presente de acordo com o que a criança deseja ganhar. Outros 16% dos entrevistados consideram essencial o bom atendimento na loja, enquanto que para 3% o chamariz é o ineditismo dos produtos no mercado. A propaganda na TV, internet, revistas ou jornais e a divulgação nas redes sociais são a principal fonte de escolha de, respectivamente, 3% e 2% dos entrevistados.

Assim como em 2015, o cartão de crédito deverá ser a principal forma de pagamento para o Dia das Crianças, com 42% das respostas. Nas compras à vista, 38% dos clientes deverão utilizar dinheiro e 9% irão optar pelo cartão de débito. Outras modalidades, como cheque, carnê e cartão de loja parcelado, registraram, juntos, índice de 11%.

Apesar de o comércio na internet crescer a cada ano no país, a aquisição de produtos em lojas físicas ainda é a preferida pelos consumidores da Baixada Santista: 27% disseram ter intenção de comprar em lojas de rua e outros 18% em shoppings – as compras em lojas online somaram 7% das respostas. Entretanto, 48% dos consumidores se mostraram indiferentes e/ou não souberam opinar.

O levantamento foi realizado entre os dias 1 e 12 de setembro de 2016, com 650 entrevistados, nas nove cidades da Baixada Santista. A pesquisa tem caráter quantitativo, pelo método de levantamento com amostra aleatória simples e estratificada.

A edição #215 (Setembro/Outubro) da revista O Mascate traz como destaque a Semana do Desconto, que tem 3,8 mil empresas participantes. Confira também dicas de presentes para o Dia das Crianças e a proposta elaborada pelo Sindicato para os candidatos a prefeito das cidades da Baixada Santista.



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